O «8º Domingo de São Mateus» (8º depois de Pentecostes - Modo Grave)
Comemoração dos Ss. Mártires Domécio, o Persa, Sozon de Nicomédia, Nicanor, o Taumaturgo e Davi; Teodósio, o Novo; Dez mil Ascetas de Tebas; Narciso, Hieromártir de Jerusalém; Poimen, do monastério de Pechersk; Metrofano de Voronej; José Gerontogiannis de Lithines, Sitia.
No Orthros (Matinas):
Evangelho (Eoth. 7)
Santo Evangelho segundo o Evangelista São JOÃO [20: 11-18].
aquele tempo, Maria estava junto ao sepulcro, de fora, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se para o interior do sepulcro e viu dois anjos, vestidos de branco, sentados no lugar onde o corpo de Jesus fora colocado, um à cabeceira e outro aos pés. Disseram-lhe então: «Mulher, por que choras?» Ela lhes diz: «Porque levaram meu Senhor e não sei onde O puseram!» Dizendo isso, voltou-se e viu Jesus de pé. Mas não sabia que era Jesus, Jesus lhe diz: «Mulher, por que choras? A quem procuras?» Pensando ser o jardineiro, ela lhe diz: «Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar!» Diz-lhe Jesus: «Maria!» Voltando-se, ela lhe diz em hebraico: «Rabbuni!» que quer dizer: «Mestre». Jesus lhe diz: «Não me toques, pois ainda não subi ao Pai. Vai, porém, a meus irmãos e dize-lhes: Subo a meu Pai e vosso Pai; a meu Deus e vosso Deus». Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: «Vi o Senhor», e as coisas que ele lhe disse.
Na Divina Liturgia:
Primeira Antífona (Modo 2º)
Vers. 1: Grande é o Senhor, e muito digno de louvor na cidade do nosso Deus.
Vers. 2: Tu manténs as montanhas com tua força.
Vers. 3:Vestido com esplendor e majestade.
Vers. 4: Aclame as montanhas, diante do Senhor.
Gloria ao Pai… Agora e sempre…
Στίχ. α´. Μέγας Κύριος καὶ αἰνετὸς σφόδρα ἐν πόλει τοῦ Θεοῦ ἡμῶν.
Στίχ. β’. Ἑτοιμάζων ὄρη ἐν τῇ ἰσχὺϊ αὐτοῦ.
Στίχ. γ’. Ὁ ἀναβαλλόμενος φῶς ὡς ἱμάτιον.
Στίχ. δ’. Τὰ ὄρη ἀγαλλιάσονται ἀπὸ προσώπου Κυρίου.
Δόξα Πατρί… Καὶ νῦν…
Segunda Antífona (mesmo modo)
Vers. 1: Fundada sobre as montanhas sagradas!
Salva-nos, ó Filho de Deus, que te transfiguraste…
Vers. 2: O Senhor ama as portas de Sião mais que todas as moradas de Jacó.
Vers. 3: Ele conta glórias de ti, ó cidade de Deus!
Vers. 4: Mas, de Sião será dito: «Todo homem ali nasceu!»
Gloria ao Pai… Agora e sempre… Ó Filho unigênito…
Στίχ. α´. Οἱ θεμέλιοι αὐτοῦ ἐν τοῖς ὄρεσι τοῖς ἁγίοις.
Σῶσον ἡμᾶς Υἱὲ Θεοῦ, ὁ ἐν τῷ ὄρει τῷ Θαβὼρ μεταμορφωθείς…
Στίχ. β’. Ἀγαπᾷ Κύριος τὰς πύλας Σιών, ὑπὲρ πάντα τὰ σκηνώματα, Ἰακώβ.
Στίχ. γ’. Δεδοξασμένα ἐλαλήθη περὶ σοῦ, ἡ πόλις τοῦ Θεοῦ.
Στίχ. δ’. Μήτηρ Σιών, ἐρεῖ ἄνθρωπος. καὶ ἄνθρωπος ἐγεννήθη ἐν αὐτῇ.
Δόξα Πατρί… Καὶ νῦν… Ὁ μονογενὴς Υἱὸς…
Terceira Antífona
Vers. 1: Cantarei para sempre o amor do Senhor!
Στίχ. Τὰ ἔλέη σου, Κύριε, εἰς τὸν αἰῶνα ἄσομαι.
Apolitíkion da Transfiguração (Modo Grave)
Ó Cristo, nosso Deus que te transfiguraste sobre o Monte Tabor, mostrando aos teus discípulos a tua glória tanto quanto lhes era possível contemplá-la, faz brilhar também sobre nós a tua luz eterna, pelas orações da Mãe de Deus. Ó Doador da Luz, glória a Ti!
Μετεμορθώθης εν τώ όρει Χριστέ ο Θεός, δείξας τοίς Μαθηταίς σου τήν δόξαν σου, καθώς ήδυναντο, Λάμψον καί ημίν τοίς αμαρτωλοίς, τό φώς σου τό αϊδιον, πρεσβείαις τής Θεοτόκου, φωτοδότα δόξα σοι.
Vers. 2: O céu celebra a tua maravilha, Senhor.
Vers. 3: Feliz o povo que sabe te aclamar.
Vers. 4: Ele caminha à luz de tua face, Senhor, exulta todo o dia com teu nome, e se exalta com tua justiça.
Στίχ. β’. Ἐξομολογήσονται οἱ οὐρανοὶ τὰ θαυμάσιά σου, Κύριε.
Στίχ. γ’. Μακάριος ὁ λαὸς ὁ γινώσκων ἀλαλαγμόν.
Στίχ. δ’. Κύριε ἐν τῷ φωτὶ τοῦ προσώπου σου πορεύσονται, καὶ ἐν τῷ ὀνόματί σου ἀγαλλιάσονται ὅλην τὴν ἡμέραν.
Isodikón (Modo 2º):
Vinde! Adoremos e prostremo-nos diante de Cristo. Salva-nos, ó Filho de Deus, que ressuscitaste dentre os mortos…
Coro:
… a nós que a Ti cantamos: Aleluia!
Δεῦτε προσκυνήσωμεν καὶ προσπέσωμεν Χριστῷ, σῶσον ἡμᾶς Υἱὲ Θεοῦ ὁ ἀναστάς ἐκ νεκρῶν…
χορός
…ψάλλοντάς σοι΄ Ἀλληλούϊα.
Kondákion da Transfiguração (Modo Grave)
Tu te transfiguraste sobre o Monte, ó Cristo, nosso Deus, revelando a tua glória aos teus discípulos tanto quanto lhes era possível contemplá-la, a fim de que, quando te vissem crucificado, compreendessem que aceitaste livremente a tua Paixão, e anunciassem ao mundo que és, em verdade, o Esplendor do Pai.
Επί τού όρους μετεμορφώθης, καί ως εχώρουν οι Μαθηταί σου τήν δόξαν σου, Χριστέ ο Θεός εθεάσαντο, ίνα όταν σε ίδωσι σταυρούμενον, τό μέν πάθος νοήσωσιν εκούσιον, τώ δέ κόσμω κηρύξωσιν, ότι σύ υπάρχεις αληθώς, τού Πατρός τό απαύγασμα.
Apolitíkion da Ressurreição (Modo Grave)
Pela tua cruz, destruíste a morte, abriste as portas do paraíso ao ladrão, converteste em alegria o pranto das Miróforas, e lhes disseste que aos apóstolos anunciassem, que ressuscitaste dos mortos, ó Cristo Deus, revelando ao mundo a grande misericórdia.
Κατέλυσας τῷ Σταυρῷ σου τὸν θάνατον, ἠνέῳξας τῷ Ληστῇ τὸν Παράδεισον, τῶν Μυροφόρων τὸν θρῆνον μετέβαλες, καὶ τοῖς σοῖς Ἀποστόλοις κηρύττειν ἐπέταξας, ὅτι ἀνέστης Χριστὲ ὁ Θεός, παρέχων τῷ κόσμῳ τὸ μέγα ἔλεος.
Prokímenon (Modo Grave)
Refrão: O Senhor dará poder a seu povo, o Senhor abençoará seu povo com a paz.
Vers.: Tributai ao Senhor, ó filhos de Deus, tributai a ao Senhor glória e poder.
Κύριος ἰσχὺν τῷ λαῷ αὐτοῦ δώσει, Κύριος εὐλογήσει τὸν λαὸν αὐτοῦ ἐν εἰρήνῃ.
Στίχ. Ἐνέγκατε τῷ Κυρίῳ υἱοὶ Θεοῦ, ἐνέγκατε τῷ Κυρίῳ δόξαν καὶ τιμὴν.
Epístola (Apóstolo)
Primeira Epístola do Apóstolo São Paulo aos CORÍNTIOS [1: 10-17]
rmãos, 10eu vos exorto, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo: guardai a concórdia uns com os outros, de sorte que não haja divisões entre vós; sede estreitamente unidos no mesmo espírito e no mesmo modo de pensar. 11Com efeito, meus irmãos, pessoas da casa de Cloé me informaram que existem rixas entre vós. 12Explico-me: cada um de vós diz: “Eu sou de Paulo!”, ou “Eu sou de Apolo!”, ou “Eu sou de Cefas!” ou “Eu sou de Cristo!” 13Cristo estaria dividido? Paulo teria sido crucificado em vosso favor? Ou fostes batizados em nome de Paulo? 14Dou graças a Deus por não ter batizado ninguém de vós a não ser Crispo e Caio. 15Assim ninguém pode dizer que foi batizado em meu nome. 16É verdade, batizei também a família de Estéfanas; quanto ao mais, não me recordo de ter batizado algum outro de vós. 17Pois não foi para batizar que Cristo me enviou, mas para anunciar o Evangelho, sem recorrer à sabedoria” da linguagem, a fim de que não se torne inútil a cruz de Cristo.
Aleluia (Modo Grave)
Vers. 1: É bom exaltar o Senhor e cantar louvores ao teu Nome, ó Altíssimo!
Vers. 2: Proclamar pela manhã o teu amor e a tua fidelidade pela noite
Στίχ. αʹ. Ἀγαθὸν τὸ ἐξομολογεῖσθαι τῷ Κυρίῳ καὶ ψάλλειν τῷ ὀνόματί σου, Ύψιστε.
Στίχ. βʹ. Τοῦ ἀναγγέλλειν τῷ πρωΐ τὸ ἔλεός σου καὶ τὴν ἀλήθειάν σου κατὰ νύκτα.
Evangelho
Santo Evangelho segundo o Evangelista São MATEUS [14: 14-22].
aquele tempo, 15assim que desembarcou, viu uma grande multidão e, tomado de compaixão, curou os seus doentes. 15Chegada a tarde, aproximaram-se dele os seus discípulos, dizendo: «O lugar é deserto e a hora já está avançada. Despede as multidões para que vão aos povoados comprar alimento para si». 16Mas Jesus lhes disse: «Não é preciso que vão embora. Dai-lhes vós mesmos de comer». 17Ao que os discípulos responderam: «Só temos aqui cinco pães e dois peixes». Disse Jesus: 18«Trazei-os aqui». 19E, tendo mandado que as multidões se acomodassem na grama, tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos ao céu e abençoou. Em seguida, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos às multidões. 20Todos comeram e ficaram saciados, e ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram. 21Ora, os que comeram eram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. 22Logo em seguida, forçou os discípulos a embarcar e aguardá-lo na outra margem, até que ele despedisse as multidões.
«Jesus sacia a fome do povo»
o tempo do deserto, o povo de Deus passou fome. A questão da sobrevivência aparece imediatamente: “Jesus ergueu os olhos e viu uma grande multidão que vinha ao seu encontro. Então disse a Filipe: ‘Onde vamos comprar pão para eles comerem?’”. Notemos que a primeira (e a única) preocupação de Jesus é com a sobrevivência do povo. Nada disso acontecia por ocasião da festa da Páscoa em Jerusalém. Bem ao contrário, como já pudemos constatar.
Jesus provoca seus seguidores, representados por Filipe: como resolver a questão da fome do povo? Filipe pensa como muita gente “de bem”. Para ele, a fome do povo não tem solução: “Nem meio ano de salário bastaria para dar um pedaço a cada um”. Filipe mostra muito bem que o comércio tomou conta dos bens que sustentam a vida. É preciso muito dinheiro para saciar a fome do povo! E isso parece ser um caso sem solução.
Surge, então, André. Já vimos que seu nome significa humano. Ele representa a nova proposta diante da fome do povo: “Aqui há um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?”. Pão de cevada e peixe eram a comida dos pobres. O rapaz recorda os pequenos que estão dispostos a servir e a partilhar os bens da vida, sem submetê-los à ganância do comércio. Uma dose de humanidade (André), o alimento dos pobres (pão de cevada e peixes), alguém disposto a servir e a partilhar (rapaz): será que isso vai resolver a questão da fome do povo? Será que a partilha resolveria para sempre a fome da humanidade inteira?
Jesus ordena aos discípulos que mandem o povo sentar. Naquele tempo, somente as pessoas livres é que sentavam para tomar refeição. O gesto de sentar, portanto, funciona como tomada de consciência da própria dignidade e liberdade. Jesus quer que os discípulos e o povo tomem consciência disso. Estar sentado contrasta com a prostração em que se encontravam os doentes em Jerusalém. O evangelho afirma que havia muita grama nesse lugar. Já vimos que o Templo de Jerusalém era chamado simplesmente de “o Lugar”. O novo Templo em que Deus se encontra com a humanidade é lá onde acontecem a partilha dos bens da vida e a fruição da dignidade e da liberdade humanas. Jesus e o povo livre são o novo Templo! E isso vale para todos. De fato, estavam aí cinco mil pessoas. Esse número é simbólico e representa toda a comunidade do Messias.
Jesus pega o pão do povo e faz a oração de agradecimento. É muito estranho que ele não agradeça ao rapaz, e sim a Deus. Esse detalhe é importante, pois recoloca os bens que sustentam a vida dentro do projeto de Deus. De fato, lendo Gênesis 1, descobrimos que todas as criaturas de Deus têm sua porção de alimento que sustenta e garante a vida. Dando graças a Deus, Jesus está tirando os bens da vida das garras da ganância e do acúmulo (comércio) para colocá-los no âmbito da partilha e da gratuidade. Todos têm direito a esses bens, porque é isso que o projeto de Deus prevê. A proposta de Jesus, portanto, traz uma nova visão da economia: os bens que garantem e sustentam a vida não podem ser submetidos à ganância do comércio, pois Deus os destinou a todos. Não é culpa de Deus se o povo passa fome. Isso é resultado de uma economia “sem coração”, que acumula a vida para poucos às custas da miséria de muitos.
Jesus distribui os pães e os peixes às cinco mil pessoas. Ele faz tudo sozinho porque é o Doador da vida para todos. Sua vida é entregue plenamente.
O povo se farta. E ainda sobra muita coisa. Disso aprendemos que, se os bens da vida forem partilhados entre todos, todos ficarão satisfeitos e ainda sobrará muita coisa. De fato, os doze cestos cheios lembram as doze tribos de Israel, ou seja, todo o povo de Deus do Antigo Testamento. A lição é muito clara: quando a vida é partilhada, todos a possuem plenamente, e ela transborda para todos.
Jesus manda recolher os pães que sobraram: “Recolham os pedaços que sobraram, para não se desperdiçar nada”. O fato recorda Êxodo 16,20. No tempo do deserto não era permitido acumular o maná. O que Jesus quer dizer com isso é que sua comunidade não pode acumular, pois isso gera ganância. E o que é acumulado por alguns falta aos outros.
O povo reage ao sinal que Jesus realizou: “Este é mesmo o profeta que devia vir ao mundo”, mas reage de modo passivo, pois quer fazê-lo rei. Quando mandou a multidão sentar, Jesus queria o povo livre. Este, agora, quer se tornar escravo de um rei. Por isso Jesus foge para a montanha, pois não se deixa manipular. O fato de Jesus se retirar para a montanha recorda Êxodo 34,3-4: Moisés subiu ao monte depois que o povo caiu na idolatria de querer fazer um deus à sua imagem. Jesus se retira sozinho para a montanha porque a grande idolatria nesse momento é querer que Deus resolva todos os nossos problemas sem a nossa contribuição.
Ref. Bibliográfica:
- BORTOLINI, José. Como ler o Evangelho, São Paulo: Ed Paulus (5ª ed.), 1994.
«Com os pedaços que sobraram, encheram doze cestos»
Num piscar de olhos, o Senhor multiplicou um pedaço de pão. Aquilo que os homens fazem em dez meses de trabalho, fizeram-no os Seus dedos num instante. [.] Contudo, não foi com o seu poder que comparou este milagre, mas com a fome dos que tinha diante de Si. Se o milagre tivesse sido comparado com o seu poder, seria impossível de avaliar; comparado com a fome daqueles milhares de pessoas, o milagre ultrapassou os doze cestos. O poder dos artesãos é inferior aos desejos dos respectivos clientes; eles não conseguem fazer tudo aquilo que se lhes pede; pelo contrário, as realizações de Deus ultrapassam todo o desejo […]
Saciados no deserto, como outrora o tinham sido os Israelitas pela oração de Moisés, eles exclamaram: “Este é o profeta do qual está dito que viria ao mundo.” Aludiam às palavras de Moisés: “O Senhor suscitará para vós um profeta”, que não será um profeta qualquer, mas “um profeta como eu” (Dt 18,15), que vos saciará de pão no deserto. Tal como eu, caminho u sobre as águas, surgiu numa nuvem luminosa (Mt 17,5), libertou o seu povo. Entregou Maria a João, como Moisés entregara o seu rebanho a Josué. [.] Mas o pão de Moisés não era perfeito; apenas foi dado aos Israelitas. Querendo significar que o seu dom é superior ao de Moisés e o chamamento às nações ainda mais perfeito, Nosso Senhor disse: “Se alguém comer o Meu pão viverá eternamente”, porque “o pão vivo que desceu do céu” é dado a todo o mundo (Jn 6,51).
Santo Efrém, o Sírio (c. 306-373), Diatesseron, 12, 4-5, 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém (Nona Edição Revista e Ampliada). São Paulo: Paulus, 2013.