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13 de novembro: «8º Domingo do Evangelho de São Lucas»

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13 de novembro: «8º Domingo do Evangelho de São Lucas»

12 de novembro de 2022 | By ecclesia
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8° Domingo do Evangelho de Lucas (22º depois de Pentecostes - Modo Pl. 1º)

Comemoração dos Ss. João Crisóstomo, arcebispo de Constantinopla († 407); Damasceno do Monte Athos; Anthousa, a Mãe de São João Crisóstomo.

No Orthros (Matinas):

Evangelho:

Santo Evangelho segundo o Evangelista São JOÃO [21: 15-25].

aquele tempo, Naquele tempo, 15depois de comerem, Jesus disse a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?» Ele lhe respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes que te amo». Jesus lhe disse: «Apascenta meus cordeiros». 16Uma segunda vez disse-lhe: «Simão, filho de João, tu me amas?» – «Sim, Senhor», disse ele, «tu sabes que te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta minhas ovelhas». 17Pela terceira vez lhe disse: «Simão, filho de João, tu me amas?» Entristeceu-se Pedro porque pela terceira vez lhe perguntara: «Tu me amas?» e lhe disse: «Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo», e Jesus lhe disse: «Apascenta minhas ovelhas! 18Em verdade, em verdade, te digo: quando eras jovem, tu te cingias e andavas por onde querias; quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te conduzirá aonde não queres». 19Disse isso para indicar com que espécie de morte Pedro daria glória a Deus. Tendo falado assim, disse-lhe: «Segue-me». 20Pedro, voltando-se, viu que o seguia o discípulo que Jesus amava, aquele que, na Ceia, se reclinara sobre seu peito e perguntara: “Senhor, quem é que te vai entregar?” 21Pedro, vendo-o, disse a Jesus: «Senhor, e ele?» 22Jesus lhe disse: «Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me». 23Divulgou-se, então, entre os irmãos, a notícia de que aquele discípulo não morreria. Jesus, porém, não disse que ele não morreria, mas: «Se quero que ele permaneça até que eu venha». 24Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e foi quem as escreveu: e sabemos’ que o seu testemunho é verdadeiro. 25Há, porém, muitas outras coisas que Jesus fez. Se fossem escritas uma por uma, creio que o mundo não poderia conter os livros que se escreveriam.

Na Divina Liturgia:

Primeira Antífona (Modo 2º)

Vers. 1: Bendize, ó minha alma, ao Senhor e todo o meu ser bendiga o seu santo nome.!
Vers. 2: Bendize, ó minha alma, ao Senhor e não esqueças nenhum de seus benefícios!
Vers. 3: O Senhor firmou no céu o seu trono e sua realeza governa o universo.
Glória… Agora e sempre….

Στίχ. α´. Εὐλόγει ἡ ψυχή μου, τὸν Κύριον, καὶ πάντα τὰ ἐντός μου τὸ ὄνομα τὸ ἅγιον αὐτοῦ.
Στίχ. β’. Εὐλόγει, ἡ ψυχή μου, τὸν Κύριον, καὶ μὴ ἐπιλανθάνου πάσας τὰς ἀνταποδόσεις αὐτοῦ.
Στίχ. γ’. Κύριος ἐν τῷ οὐρανῷ ἡτοίμασε τὸν θρόνον αὐτοῦ, καὶ ἡ βασιλεία αὐτοῦ πάντων δεσπόζει.
Δόξα Πατρὶ… Καὶ νῦν…

Segunda Antífona (mesmo modo)

Vers. 1: Louva, ó minha alma, o Senhor! Louvarei o Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores a meu Deus enquanto eu existir.
Vers. 2: Bem-aventurado o que tem por protetor o Deus de Jacó, que põe sua esperança no Senhor, seu Deus.
Vers. 3: O Senhor reinará eternamente; ele é teu Deus, ó Sião, de geração em geração!
Glória… Agora e sempre…
Ó Filho Unigênito e Verbo de Deus…

Στίχ. α´. Αἴνει, ἡ ψυχή μου, τὸν Κύριον αἰνέσω Κύριον ἐν τῇ ζωῇ μου ψαλῶ τῷ Θεῷ μου ἕως ὑπάρχω.
Στίχ. β´. Μακάριος, οὗ ὁ Θεὸς Ἰακὼβ βοηθὸς αὐτοῦ, ἡ ἐλπὶς αὐτοῦ ἐπὶ Κύριον τὸν Θεὸν αὐτοῦ.
Στίχ. γ´. Βασιλεύσει Κύριος εἰς τὸν αἰῶνα, ὁ Θεός σου, Σιών, εἰς γενεὰν καὶ γενεάν.
Δόξα Πατρὶ… Καὶ νῦν…
Ὁ μονογενὴς Υἱὸς καὶ Λόγος τοῦ Θεοῦ…

Terceira Antífona

Vers. 1: Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e alegremo-nos n’Ele!

Στίχ. Αὕτη ἡ ἡμέρα Κυρίου, ἀγαλλιασώμεθα καὶ εὐφρανθῶμεν ἐν αὐτῇ.

Apolitíkion da Ressurreição (Modo Pl. 1º)

Glorifiquemos, fiéis, e adoremos o Verbo divino, eterno com o Pai e o Espírito Santo, nascido da Virgem para a nossa salvação; pois, em sua carne, deixou-se suspender na cruz, padecer a morte e ressuscitar dos mortos, pela sua gloriosa ressurreição.

Τον συνάναρχον Λόγον Πατρί και Πνεύματι, τον εκ παρθένου τεχθέντα εις σωτηρίαν ημών, ανυμνήσωμεν πιστοί και προσκυνήσωμεν ότι ηυδόκησε σαρκί, ανελθείν εν τω Σταυρώ, και θάνατον υπομείναι, και εγείραι τους τεθνεώτας, εν τη ενδόξω αναστάσει αυτού.

Apolitíkion de São João Crisóstomo (Modo Pl. 4º)

Como uma lâmpada resplandecente, assim brilhou a graça da tua boca, iluminando o Universo, conservando para o mundo o precioso tesouro do desprendimento do dinheiro e fazendo-nos ver claramente a excelência da humildade. Por isso, ó santo padre João Crisóstomo, cujas palavras edificam os homens, roga a Cristo, Verbo de Deus, que salve as nossas almas!

Ἡ τοῦ στόματός σου καθάπερ πυρσὸς ἐκλάμψασα χάρις, τὴν οἰκουμένην ἐφώτισεν, ἀφιλαργυρίας τῷ κόσμῳ θησαυροὺς ἐναπέθετο, τὸ ὕψος ἡμῖν τῆς ταπεινοφροσύνης ὑπέδειξεν. Ἀλλὰ σοῖς λόγοις παιδεύων, Πάτερ Ἰωάννη Χρυσόστομε, πρέσβευε τῷ Λόγῳ Χριστῷ τῷ Θεῷ, σωθῆναι τὰς ψυχὰς ἡμῶν.

Kondakion de São João Crisóstomo (Modo 4º)

Dos Céus recebeste a graça divina, ó justo e bem-aventurado João Crisóstomo. E por aquilo que os teus lábios proferiram, ensinaste a todos a prostrarem-se diante de Deus, uno e trino. Nós te cantamos, pois, os divinos louvores, pois não deixarás de ser o mestre que ilumina os insondáveis mistérios divinos.

Kondakion da Festa da Apresentação da Theotokos (Modo 4º)

O templo puríssimo do Salvador, a Virgem,  a preciosíssima câmara nupcial, o sagrado tesouro da glória de Deus é apresentada hoje à Casa do Senhor, introduzindo com ela a graça do Espírito Divino. Os anjos de Deus a louvam clamando: «Esta é o tabernáculo celeste!»

Ὁ καθαρώτατος ναὸς τοῦ Σωτῆρος, ἡ πολυτίμητος παστὰς καὶ Παρθένος, τὸ Ἱερὸν θησαύρισμα τῆς δόξης τοῦ Θεοῦ, σήμερον εἰσάγεται, ἐν τῷ οἴκῳ Κυρίου, τὴν χάριν συνεισάγουσα, τὴν ἐν Πνευματι θείῳ, ἣν ἀνυμνοῦσιν Ἄγγελοι Θεοῦ΄ Αὕτη ὑπάρχει σκηνὴ ἐπουράνιος.

Prokímenon (Modo 1º)

Refrão: Minha boca falará com sabedoria e minhas reflexões serão inteligentes (Sl 49,4).
Vers.: Ouvi isto, todos os povos, dai ouvidos todos os habitantes da terra (Sl 49,2).

Τὸ στόμα μου λαλήσει σοφίαν καὶ ἡ μελέτη τῆς καρδίας μου σύνεσιν.
Στίχ.  Ἀκούσατε ταῦτα, πάντα τὰ ἔθνη, ἐνωτίσασθε πάντες οἱ κατοικοῦντες τὴν οἰκουμένην.

Epístola (Apóstolos)

Epístola do Apóstolo São Paulo aos CORÍNTIOS [4:9-16].

rmãos, 26tal é precisamente o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, elevado mais alto do que os céus. 27Ele não precisa, como os sumos sacerdotes, oferecer sacrifícios a cada dia, primeiramente por seus pecados, e depois pelos do povo. Ele já o fez uma vez por todas, oferecendo-se a si mesmo. 28A Lei, com efeito, estabeleceu sumos sacerdotes sujeitos à fraqueza. A palavra do juramento, porém, posterior à Lei, estabeleceu um Filho eternamente perfeito. 1O tema mais importante da nossa exposição é este: temos um tal sacerdote que se assentou à direita do trono da Majestade nos céus. 2Ele é ministro do Santuário e da Tenda verdadeira, armada pelo Senhor, e não por homem.

Aleluia (Sl. 88 - Modo 1º)

Vers. 1: Eu cantarei eternamente as tuas misericórdias, Senhor e anunciarei a tua verdade de geração em geração.
Vers. 2: Pois disseste: o amor está edificado para sempre, firmaste a tua verdade no céu.

Στίχ. αʹ. Τὰ ἐλέη σου, Κύριε, εἰς τὸν αἰῶνα ᾄσομαι, εἰς γενεὰν καὶ γενεὰν ἀπαγγελῶ τὴν ἀλήθειάν σου ἐν τῷ στόματί μου.
Στίχ. βʹ. Ὅτι εἶπας· Εἰς τὸν αἰῶνα ἔλεος οἰκοδομηθήσεται· ἐν τοῖς οὐρανοῖς ἑτοιμασθήσεται ἡ ἀλήθειά σου.

Evangelho

Santo Evangelho segundo o Evangelista São LUCAS [10: 25-37].

aquele tempo, [enquanto Jesus falava] eis que um legista se levantou e disse para experimentá-lo: “Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” 26Ele disse: “Que está escrito na Lei? Como lês?” 27Ele, então, respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com toda a tua força e de todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo”. 28Jesus disse: “Respondeste corretamente; faze isso e viverás”. 29Ele, porém, querendo se justificar, disse a Jesus: “E quem é meu próximo?” 30Jesus retomou: “Um homem deseja de Jerusalém a Jericó, e caiu no meio de assaltantes que, após havê-lo despojado e espancado, foram-se, deixando-o semimorto. 31Casualmente, descia por esse caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante. 32Igualmente um levita, atravessando esse lugar, viu-o e prosseguiu. 33Certo samaritano em viagem, porém, chegou junto dele, viu-o e moveu-se de compaixão. 34Aproximou-se, cuidou de suas chagas, derramando óleo e vinho, depois colocou-o em seu próprio animal, conduziu-o à hospedaria e dispensou-lhe cuidados. 35No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo: ‘Cuida dele, e o que gastares a mais, em meu regresso te pagarei’. 36Qual dos três, em tua opinião, foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” 37Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Jesus então lhe disse: “Vai, e também tu, faze o mesmo”.

Kinonikón

Louvai o Senhor nos céus,  louvai-O nas alturas! Aleluia, aleluia, aleluia!

SUBSÍDIOS HOMILÉTICOS

Pe. Pavlos, Hieromonge

«O Bom Samaritano»

o Novo Testamento, samaritano é o nome dado aos habitantes do distrito de Samaria; mas o nome tem profundos matizes religiosos. Para os judeus, os Samaritanos eram um grupo herético e cismático e por isso, eram repudiados e odiados mais do que os pagãos. A origem do cisma entre judeus e samaritanos se aprofunda na primitiva história israelita. Os judeus que se estabeleceram em Jerusalém após o Edito de Ciro (538 a.C) não consideravam a comunidade que habitava no distrito de Samaria, e antigo centro de Israel, como verdadeiros israelitas. Eles eram descendentes de uma população mista de assírios e mesopotâmicos. Essas populações tinham introduzido na terra de Israel o culto a seus próprios deuses.

Essas crenças estrangeiras parecem que não sobreviveram, pois entre as inúmeras agressões por parte dos judeus aos samaritanos, não encontramos acusações que mostrem que os samaritanos adorassem deuses estrangeiros.

Quando a comunidade judaica iniciou a reconstrução do Templo em Jerusalém, os samaritanos quiseram se unir para tal tarefa, mas foram repelidos violentamente. Várias vezes, os samaritanos questionaram a forma que os judeus se utilizavam para reconstruir o Templo. A rixa entre os judeus e samaritanos não se limitava ao campo sócio-religioso, tinha raízes políticas, igualmente. As diferenças políticas, sociais e as disputas de poder minavam as relações de convívio. Como era impossível unir-se para a reconstrução do Templo, os samaritanos construíram para seu povo um novo templo na cidade de Garizim. A partir deste fato então, o cisma entre essas dois povos tornou-se aberto e definitivo, chegando a ponto de os samaritanos atacarem os peregrinos que por sua aldeia passavam a caminho do templo de Jerusalém ou quando de lá retornavam.

A hostilidade entre os judeus e samaritanos emerge diversas vezes na Bíblia. O Eclesiástico (50, 25-26) refere-se a eles como sendo ‘o povo louco’ que vivem em Siquém de “não-nação”. Alguns afirmam que a Jesus, certa vez, foi proferido um grave insulto quando o chamaram de ‘samaritano’ (Jo 8,48).

Lucas, no capítulo nove, narra que uma aldeia samaritana recusou hospitalidade a Jesus e a seus discípulos durante uma viagem da Judéia para Jerusalém. Também os discípulos de Jesus, ficaram escandalizados quando viram seu Mestre conversando com uma mulher samaritana e, mais ainda, quando pediu-lhe água para saciar sua sede (Jo 4).

Jesus, por sua vez, quis quebrar esta barreira que separava os filhos de Deus. Na cura dos dez leprosos elogiou a atitude de um samaritano que retornou do Templo para agradecer-lhe o milagre (Lc 17).

Este é o panorama sócio-religioso, o pano de fundo político sobre o qual o Evangelho deste domingo é construído. Diagnosticamos assim o grau de exigência do amor que Jesus veio revelar. É o amor não puramente humano; é o amor divino, capaz de quebrar preconceitos históricos; o amor que lança seus ramos para além daquilo que imaginamos ser os nossos limites. Para ilustrar esta exigência e grandeza, Jesus responde a pergunta que um conhecedor da Lei o fez: “o que devo fazer para herdar vida eterna ?” Jesus lhe cita os mandamentos do amor a Deus (Dt 6,5) e do amor ao próximo (Lv 19,18), coisas que o perito deveria saber! Tentando justificar sua pergunta, ele explica a Jesus que fez tal questionamento, não por desconhecer os mandamentos, mas porque existem dúvidas sobre quem é o “próximo”. O Evangelista São Lucas situa esta narrativa em uma viagem que Jesus fez através da Samaria, e põe em relevo a problemática sócio cultural que ali se passava: a questão dos samaritanos.

Então Jesus conta uma história. Alguém desce a serra de Jerusalém em direção a Jericó, pela estrada que sai do Templo e atravessa as escarpas inóspitas do deserto de Judá. É assaltado, e os ladrões o deixam semimorto na beira da estrada. Passa um sacerdote de Jerusalém: desvia-se. Passa um levita do Templo: desvia-se. E passa um samaritano. Este se aproxima, cuida das feridas e leva o homem à hospedaria, dando ao dono uma provisão para que dele cuide nos próximos dias. E Jesus pergunta, mineiramente: “Quem é o próximo do homem que caiu nas mãos dos ladrões?” A resposta se impõe: “Aquele que usou de misericórdia para com o coitado”. O senhor doutor poderia ter dito diretamente: o samaritano, mas tal palavra era difícil demais para sair de sua boca… De qualquer modo, teve de admitir, ainda que em termos indiretos, que o próximo era um samaritano.

O “próximo” não depende de origem, raça, instrução ou qualquer outro de nossos critérios de discriminação. Há quem seria “próximo” por natureza, como o sacerdote e o levita, mas não se comportam assim. Há quem é “inimigo” por natureza, como o samaritano, mas se torna próximo do judeu assaltado.

Assim como não existia ruptura mais profunda que a entre os judeus e samaritanos, sendo dissolvida pelo amor, da mesma forma, devemos nos deixar mover pelo amor para romper tudo o que nos possa separar. A amplitude e a profundidade da doutrina do amor de Jesus não podia exigir ato maior de um judeu: aceitar um samaritano como irmão. Sua doutrina continua a mesma, não se modificou em nada. Mesmo assim há, em tempos atuais, quem queira separações, divisões, rompimentos, distância entre os ‘perfeitos’ e os pecadores, entre os ‘santos’ e os miseráveis entre os ‘puros’ e os maculados.

Não basta que conheçamos o que Deus quer de nós, é preciso concretizar; é preciso agir; é preciso viver.

«Filhinhos, nisto sabemos se conhecemos a Deus, se guardamos seus mandamentos. Aquele que guarda os mandamentos de Deus, nele o amor é verdadeiro e perfeito. Quem ama seu irmão permanece na luz. Não amemos com palavras nem com a língua, mas com obras e em verdade» (I Jo). «Quem ama a Deus, não pode deixar de amar cada homem como a si próprio independente da situação, condição e exigência».

São Máximo o Confessor (+680)

Referências Bibliográficas:

  • BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém (Nona Edição Revista e Ampliada). São Paulo: Paulus, 2013.
  • KONINGS, Johan. Descobrir a Bíblia a partir da Liturgia. São Paulo: Ed. Loyola. 1997.
  • MACKENZE, John Dicionário Bíblico. São Paulo: Ed Paulinas, 1983.
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