O Salvador está sempre e totalmente presente aos que vivem nele: provê a toda necessidade deles, é todo para eles e não permite que dirijam o olhar para nenhum outro objeto, nem que busquem coisa alguma fora dele. Com efeito, não há nada de que tenham necessidade os santos, a não ser ele: ele os gera, os faz crescer e os alimenta, é luz e respiração, por si plasma neles o olhar, o ilumina por meio de si e enfim…
Ler mais...O fruto mais excelente da Redenção
Era necessário que a Virgem fosse associada a seu Filho em tudo quanto diz respeito à nossa salvação. Assim como ela O fez participante da sua carne e do seu sangue e foi gratificada em recompensa dos seus benefícios, do mesmo modo tomou parte em todos os seus sofrimentos e dores. Ele foi pregado à cruz e trespassado no peito pela lança; ela teve o coração trespassado por uma espada, como lhe tinha anunciado o santo Simeão (Lc 2, 35)….
Ler mais...Deus à nossa procura
Os sacramentos são os sinais da morte e da sepultura de Cristo. Graças a eles nós somos gerados para a vida sobrenatural, crescemos e estamos unidos duma maneira admirável ao Salvador. Por eles, segundo a palavra de S. Paulo, « temos a vida, o movimento e o ser» (Ac l7,28) O baptismo permite-nos ser e subsistir em Cristo; a santa unção confirma o novo cristão, comunicando-lhe as energias próprias para esta vida; a eucaristia prolonga esta vida e a mantém…
Ler mais...Eis que faço novas todas as coisas
Quando chegou para a natureza humana o momento de se encontrar com a natureza divina e de ficar unida a ela tão intimamente que as duas não formassem senão uma só pessoa, cada uma delas devia necessariamente ter-se manifestado já na sua integridade. No que toca a Deus, Ele tinha-se revelado da maneira que convinha a Deus; a Virgem é aquela que dá à luz a natureza humana… Até parece que, se Deus se misturou com a natureza humana não…
Ler mais...Vinde, benditos de meu Pai, recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo
«Depois de haver completado a purificação dos pecados, sentou-Se à direita da majestade divina nas alturas» (Heb 1, 3). […] Foi, pois, para nos servir que Ele veio de junto de Seu Pai a este mundo. E o cúmulo é que não é apenas no momento em que aparece nesta terra, revestido da enfermidade humana, que Se apresenta sob a forma de escravo, escondendo a Sua qualidade de senhor; será também mais tarde, no dia em que vier com todo…
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