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Domingo, 24 de novembro de 2019: | ||||||||||||||||
«13º Domingo de Lucas» (23º depois de Pentecostes - Modo 2º Pl.) Memória dos Santos Clemente, papa de Roma († 100) e Pedro, ![]() Matinas Evangelho [MT 28:16-20] Evangelho de Jesus†Cristo, segundo o Evangelista São Mateus. Divina Liturgia Apolitikion (Modo 2º Pl.) Enquanto Maria estava diante do sepulcro (Em grego) Αγγελικαί δυνάμεις επί το μνήμα σου, Hino à Mãe de Deus Ó Admirável e Protetora dos cristãos Prokimenon (Modo 2º Pl.) Salva, Senhor, o teu povo Clamo a Ti, Senhor, meu rochedo [EF 2: 4-10] Epistola do Santo Apóstolo Paulo aos Efésios. Aleluia (Modo 2º Pl.) Aleluia, aleluia, aleluia! Quem habita ao abrigo do Altíssimo Diz ao Senhor: sois meu refúgio e proteção, [LC 18: 18-27] Evangelho de Jesus†Cristo, segundo o Evangelista São Lucas.
«Sobre a Salvação dos Ricos»Homilia de São Clemente de Alexandria Assim, o maior dentre os ensinamentos sobre a vida eterna deve ser imediatamente impresso na alma, a saber: o reconhecimento do Deus eterno, a compreensão de que Deus é o primeiro, o supremo, o único, o bom. O princípio inabalável e fundamental para a vida, é a ciência de Deus, do Deus eterno que nos doa o eterno, do Ser do qual tudo recebe o ser e a permanência no ser. A ignorância de Deus é a morte. O conhecimento de Deus, o relacionamento com ele, seu amor: eis a única coisa que é vida. A primeira recomendação que Jesus faz a quem busca a verdadeira vida é a de conhecer àquele que ninguém conhece, exceto o Filho e exceto quem recebe a revelação do Filho. (Mt 11, 17) Trata-se, portanto, de conhecer a grandeza do Salvador e a nova graça, a qual sendo dada pelo Filho, supera a dada pelo servo, conforme diz o Apóstolo: “a lei nos foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade por obra de Jesus Cristo”. (Jo 1, 17) Realmente, se a lei de Moisés fosse capaz de proporcionar a vida, teria sido inútil a descida do Salvador, sua paixão por nossa causa, seu itinerário percorrido do nascimento ao fim. E inútil teria sido que o jovem rico, após ter observado desde cedo todos os mandamentos, se viesse a prostrar ante outra instância para solicitar o prêmio da vida imortal. Jesus não o repreende, por não ter de fato cumprido toda a Lei, antes o ama e felicita por seguir fielmente a instrução recebida. Entretanto, no que concerne a vida eterna, declara-o imperfeito, por não ter realizado o que a perfeição requer. Operário da Lei, sem dúvida, mas ainda deficiente quanto à vida eterna. Ninguém contesta que a Lei era boa, pois “o mandamento é santo” (Rm 7, 12), no sentido de uma função de pedagogia e de instrução prévia (Gl 3, 24), a caminhar para a culminância da lei de Jesus e para a graça. Mas a plenitude da Lei é Cristo, que justifica tudo o que crê. E Jesus, não sendo escravo, não faz escravos mas filhos, irmãos, co-herdeiros seus, todos os que cumprem a vontade de seu Pai. “Se queres ser perfeito” (Mt 19, 21): logo, ainda não o era, pois o perfeito não se aperfeiçoa. E disse divinamente “se queres”, indicando a faculdade de livre arbítrio daquele com quem falava. Ao homem, enquanto livre, cabia a escolha; a Deus cabe dar, como Senhor e Juiz que é. Ele dá aos que querem, se esforçam e pedem, a fim de que sua salvação brote deles mesmos. Deus não força a ninguém, a violência lhe é inimiga. Ele atende aos que buscam, dá aos que pedem, abre aos que batem à porta (Mt 7, 7). Assim, se queres, se realmente, sem te enganares a ti mesmo, queres obter o que te falta, “uma coisa te falta”, a única coisa que permanece, aquilo que é bom e está acima da Lei, o próprio dos que vivem. Infelizmente o jovem que desde a infância observava a Lei, e tão alto proclama sua observância, não foi capaz de comprar a Única coisa própria do Salvador, para assim chegar à desejada vida eterna. E retirou-se triste, pesaroso pelo mandamento daquela vida que viera suplicar. Ora, que o moveu à fuga e o fez deixar o Mestre, deixar a súplica, a esperança e os esforços já iniciados? A palavra “vende tudo o que tens!” E que quer dizer ela? Não o que levianamente pensam alguns. O Senhor não nos manda lançarmos fora os bens e nos afastarmos de toda riqueza. O que ele deseja é desterrarmos da alma os vãos juízos sobre as riquezas, a cobiça desenfreada, a avareza, as solicitudes, os espinhos do século, que sufocam a semente da verdadeira vida. Não é grande façanha, digna de emulação, carecer dos bens mas não ter a tendência para a vida eterna. Se o caso fosse este, os que nada possuem, os destituídos de todo auxílio, que diariamente passam mendigando pelos caminhos, sem conhecimento de Deus e de sua justiça, seriam, pelo simples fato da extrema indigência, os mais felizes e amados por Deus, os únicos que alcançariam a vida eterna. Aliás, nem é novidade o renunciar às riquezas em prol dos necessitados e pobres, pois também isto foi feito por muitos antes da vinda do Salvador: por uns, com o fim de se dedicarem às letras e por amor da sabedoria morta; por outros, com o fim de obtenção da fama e da vã glória: Anaxágoras, Demócrito, Crates… Portanto, que diz o Senhor como coisa nova, própria de Deus, como única coisa que vivifica e difere do que não salvou antes os homens? Que nos indica e ensina o novo homem, o Filho de Deus? Não nos manda o que simplesmente dá na vista e outros já fizeram, mas algo maior, mais divino e mais perfeito, aí significado, a saber: desnudarmos a alma das paixões, arrancarmos e projetarmos longe o que é alheio ao espírito. Eis o ensinamento próprio do crente, eis a doutrina digna do Salvador! Assim, os que antes do Senhor depreciaram os bens exteriores, sem dúvida abandonaram e perderam suas riquezas, mas as paixões de suas almas, penso eu que ainda as aumentaram. Porque, imaginando terem feito algo de sobre-humano, vieram a cair na soberba, na petulância, na vã glória e no menosprezo dos demais. Como então haveria o Salvador de recomendar aos que irão viver para sempre algo nocivo à vida, que ele santamente promete? Pode acontecer que alguém, embora renunciando ao peso dos bens e riquezas, mantenha o desejo de tudo isso na alma. Desprendeu-se dos bens, mas ao sentir falta deles e ao desejá-los de novo, está duplamente atormentado: por tê-los deixado e por desejá-los. Porque na verdade é impossível carecer do necessário e não estar preocupado para obtê-lo; mas com isto o espírito se desvia das coisas mais importantes. Quão mais proveitoso é o contrário! Possuir, de um lado, o suficiente, não ter que se angustiar para procurá-lo, e de outro lado poder ajudar aos que precisam. Se ninguém tivesse nada, como haveria comunhão de bens entre os homens? Não é claro que essa doutrina do abandono de tudo iria contrariar outros ensinamentos do Senhor? “Fazei amigos com as riquezas da iniqüidade, a fim de que, quando precisardes, vos recebam nos eternos tabernáculos”. (Lc, 16, 9) ” Tende tesouros nos céus, onde as traças e a ferrugem não os consomem nem os ladrões podem roubar”. (Mt 6, 19) Como dar de comer ao que tem fome, de beber ao que tem sede, vestir o nu, acolher o desamparado coisas todas que devem ser feitas sob a ameaça do fogo eterno e das trevas exteriores – se não se tem com que fazê-lo? Ademais, o próprio Senhor, hospedando-se na casa de Zaqueu e Mateus, que eram ricos e publicanos, não lhes ordena desfazerem-se das riquezas, mas – impondo um justo juízo e rechaçando a injustiça – termina por dizer: “hoje veio a salvação a esta casa, porque também este homem é filho de Abraão”. (Lc 19, 9) Elogiava assim o uso das riquezas, enquanto mandava que servissem à comunicação – a dar de beber ao que tem sede, de comer ao faminto, à acolhida do peregrino, à vestição do nu. Se não é possível obviar a tais necessidades sem haveres, e se o Senhor ordena o despojamento dos haveres, está então mandando que se dê e não se dê, se dê de comer e não se dê de comer, etc., o que seria absurdo pensar. Portanto, não há que abandonar os bens capazes de ser úteis a nosso próximo. Aliás, as posses se chamam “bens” porque com elas se pode fazer o bem, e foram previstas por Deus em função da utilidade dos homens. São coisas que aí estão, destinadas, como matéria ou instrumento, ao bom uso nas mãos de quem sabe o que é um instrumento. Se se usa o instrumento com arte, ele vale; do contrário, não presta, embora sem culpa disto. Instrumento assim é a riqueza. Se usada corretamente, presta serviço à justiça. Se usada incorretamente, serve à injustiça. Por natureza está destinada a servir, não a mandar. Não há que acusá-la do que não lhe cabe, isto é, do não ser nem boa nem má. A riqueza não tem culpa. Toda a responsabilidade cabe ao que pode usá-la bem ou mal, conforme a escolha que estabelece, isto é, segundo a mente e o juízo do homem, ser livre e capaz de manejar por próprio arbítrio o que recebe em mãos. O que importa destruir não são as riquezas, mas as paixões da alma que impedem o bom uso das mesmas. Tornado bom e nobre, o homem pode empregá-las bem e generosamente. Assim, a renúncia a tudo que possuímos, a venda de todas as posses, há de ser isto entendido no sentido das paixões da alma. ![]() «Ao ouvir estas palavras, retirou-se pesaroso» São Basílio, o Grande (c. 330-379),, O caso do jovem rico e dos seus semelhantes faz-me pensar no de um viajante que, pretendendo visitar uma cidade, chega junto das muralhas, encontra aí uma estalagem, hospeda-se nela e, desencorajado pelos últimos passos que ainda lhe falta dar, perde o benefício das fadigas da sua viagem e acaba por não ir visitar as belezas da cidade. Assim são estes que cumprem os mandamentos mas se revoltam com a ideia de perderem os seus bens. Conheço muitos que jejuam, rezam, fazem penitência e praticam todo o tipo de obras de caridade, mas não dão uma esmola aos pobres. De que lhes servem as outras virtudes? Eles não entrarão no Reino dos Céus porque «é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus». São palavras claras e o seu Autor não mente, mas raros são aqueles que se deixam tocar por elas. «Como viveremos quando estivermos despojados de tudo?» exclamam. «Que existência levaremos quando tudo for vendido e já não tivermos propriedades?» Não me perguntem qual é o desígnio profundo que está subjacente aos mandamentos de Deus. Aquele que estabeleceu as nossas leis conhece igualmente a arte de conciliar o impossível com a lei.
«Não acumuleis tesouros na terra (...),
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