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Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas

«Toronto, 1950»

O Significado Eclesiológico do CMI

I. Introdução

A primeira Assembléia, em Amsterdã, adotou uma resolução sobre "a autoridade do Conselho" que diz: O CMI é composto por igrejas que reconhecem Jesus Cristo como Deus e Salvador. É n'Ele que encontram a sua unidade. Não têm de criar a sua unidade: ela é uma dádiva de Deus.

Mas as igrejas estão conscientes ser seu dever procurarem em conjunto a expressão dessa unidade na sua vida e ação. O Conselho deseja servir as suas igrejas membros como um instrumento... mas não deseja usurpar nenhuma das funções que já lhes pertencem, ou controlá-las, ou legislar em seu nome, o que, aliás, a sua própria constituição não o autoriza. Mais ainda, enquanto procura denodadamente a comunhão de pensamento e de ação, o Conselho rejeita qualquer idéia de se tornar uma única estrutura eclesiástica unificada independente das igrejas que se juntaram para o constituir, ou uma estrutura dominada por uma autoridade administrativa centralizada.

A finalidade do Conselho é a de expressar a sua unidade de outro modo. A unidade provém do amor de Deus em Jesus Cristo, o qual, unindo as igrejas constituintes a Ele, une-as umas às outras... 

(...)

III. O que o CMI não é

1. O CMI não é, e nunca deverá vir a ser, uma super-igreja. Não é a Igreja mundial. Não é a Una Sancta de que fala o Credo...

2. O propósito do CMI não é o de negociar uniões entre as igrejas, o que só pode ser feito pelas próprias igrejas e de acordo com as suas iniciativas, mas sim o de pôr as igrejas em contacto e promover o estudo e a discussão dos assuntos referentes à unidade da Igreja.

3. O CMI não pode, e não deve, basear-se em qualquer conceito particular de Igreja. Ele não faz qualquer julgamento sobre o problema eclesiológico.

4. A filiação no CMI não implica que uma igreja considera a sua própria concepção de Igreja como relativa.5. A filiação no CMI não implica a aceitação de qualquer doutrina específica sobre a natureza da unidade da Igreja.

IV. As suposições subjacentes ao CMI

1. As igrejas membros do CMI crêem que o diálogo, a cooperação e o testemunho comuns das igrejas devem estar fundados no reconhecimento comum de que Cristo é a Cabeça Divina do Corpo.

2. As igrejas membros do CMI acreditam, baseadas no Novo Testamento, que a Igreja de Cristo é uma.

3. As igrejas membros reconhecem que ser membro da Igreja de Cristo é mais abrangente que pertencer ao seu próprio corpo eclesiástico...

4. As igrejas membros do CMI consideram a relação das outras igrejas com a Igreja Una e Santa da qual os Credos dão testemunho como um assunto de mútua consideração. Contudo, a filiação não implica que cada igreja deva olhar as outras igrejas membros como igrejas no sentido verdadeiro e pleno da palavra.

5. As igrejas membros do CMI reconhecem nas outras igrejas elementos da Igreja verdadeira. Consideram que este reconhecimento mútuo obriga-as a entrarem num diálogo sério umas com as outras na esperança que esses elementos da verdade as levará ao conhecimento da verdade plena e à unidade baseada nessa verdade plena.

6. As igrejas membros do Conselho estão prontas a procurar juntas e a aprender do Senhor Jesus Cristo qual o testemunho que ele quer que dêem no mundo em seu nome.

7. Uma outra implicação prática da filiação comum no CMI é que as igrejas membros devem reconhecer a sua solidariedade mútua, prestar assistência umas às outras em caso de necessidade e absterem-se de todos os gestos incompatíveis com uma relação fraternal.

8. As igrejas membros estabelecem relações espirituais pelas quais procuram aprender e auxiliarem-se mutuamente de modo a que o Corpo de Cristo se desenvolva e a vida das igrejas se renove."

(...)

Fonte:

Presbyterian Church of Portugal

 

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